6. Grappler Baki - O Último Combate
Spoiler: Não é o último combate de Baki. Esse anime ficou famosinho na internet, imagino que pelo fato dele ter se tornado mais popular aqui no Brasil mesmo, tanto o mangá quanto os outros animes além dessa adaptação. Conheci Baki procurando por mangás que são muito extensos, e acabei tropeçando nessa obra de Keisuke Itagaki, até então, o mangá mais longo era Hajime no Ippo,mas parece que Baki já até passou o mangá de boxe.
Olha, vou ser sincero, não achei muita coisa bacana pra escrever na resenha, nem Wikipédia esse Ova tem, a grande parte dos materiais que achei eram se referindo a ele como "coisa importante que você tem que assistir para entender uma parte de Baki"; não tenho o menor interesse por enquanto assistir ou ler mais material de Baki, particularmente eu gosto mais de acompanhar de forma com que eu sempre esteja sabendo de tudo que ocorre, debatendo sobre determinados assuntos da obra mas sem me envolver muito, porque tem outros animes e mangás mais interessantes do que esse para assistir.
Claro, isso não quer dizer necessariamente que eu não goste de Baki, pelo contrário, adoro a loucura dele - me divirto tanto lendo e escutando os feitos impossíveis dos personagens; é como se em todo momento na obra os personagens parecem estar tentando mostrar o quão incríveis eles são. É como se eu estivesse assistindo um campeonato de fisiculturismo, onde os competidores posam, e a cada pose diferente eles se mostram ainda mais definidos e, de verdade, é como se a cada frame do anime eu estivesse tomando uma dose de testosterona, cara, essa obra exala testo!
E eu falo isso da forma boa; é tanta misogenia, machismo, situações sem sentido e muito exageradas, que se alguém me falasse que tem homem que fica de pênis ereto assistindo isso aqui, com certeza acreditaria fielmente na pessoa, pois, isso aqui é a forma mais pura e intensa já retratada de uma extaltação à masculinidade. O tipo de coisa que acontece aqui é o tipo de coisa que eu gostaria de fazer na vida real, com amigos, para a gente rir depois do quão absurdo é - tá essa frase ficou estranha.
Sabe, o OVA tem tantos conceitos idiotas, como, um bunker de lutas ilegais que milhares de pessoas vão para lá para assistir, e, existe uma confiança, porque um dos personagens diz que nenhum daqueles trezentos mil figurantes poderia contar para alguém de fora sobre as lutas ilegais; gente, isso é tão idiota, mas tão funcional! As técnicas exageradas, os ferimentos mortais que por algum motivo as pessoas que sofrem eles conseguem sobreviver passando por uma rápida cirurgia vinte minutos após o ocorrido e os comentários da plateia, etc, tudo é tão besta, mas tão divertido.
Eu me diverti assistindo esse OVA! Fazia tempos que eu não me divertia tanto com uma luta aleatória de anime. Não ligo para os personagens, não ligo para a lore, só quero ver o couro comendo, e me divirto com isso; diferente de Ashita no Joe no qual, cada luta tinha tanta história realmente interessante colocada em cima da ação, que eu realmente me importava com tudo ocorrendo no momento, e a luta se intensificava uns quinhetos por cento, e sério, por mais que Baki não tenha me pegado de forma parecida, eu me diveriti do mesmo jeito, e é isso que importa, que anime bacana!
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